segunda-feira, 19 de maio de 2008

À tão sonhada liberdade

a cabeça antes não andava assim tão tonta
a ausência de lucidez faz dela um objeto
Em sua mente, imagens sem sentido,sem lógica alguma,
mas mesmo assim ela continua.
Ela se vê nua, numa forma de nudez maior,
exposta ao mundo,à todos e tudo, frágil como uma flor do seu jardim,
que mesmo com amor e cuidado ainda era frágil e fraca contra a força violenta da vida.
Cansada disso tudo,ela se levanta, lava o corpo e alma,
se refaz, se renova, se recria em uma espécie de luz maior.
Seu peso não é mais o mesmo, nem seu olhar, seu sorriso, sua leveza de ser, sua alma não é mais a mesma.
Em sua mente pensava estar crescendo, amadurecendo e assim sendo livre.Mas alguns dias depois, percebeu que havia se aprosionado em si mesma, em sua própria liberdade.Os ideais dos outros não deveriam mover seus sonhos, mas lutar era muito dificil, era bem mais fácil abrir mão de quem ela realmente era, em favor de um bem maior,um ideal que ela própria acreditava conhecer, mas desconhecia profundamente e não iria conhecer se não se libertasse, se não abrisse as portas de sua mente para algo além, algo desconhecido mas tão idealizado por todos, o alimento de nossas mentes em momentos de lucidez,sim, era a tão sonhada liberdade, e só assim ela poderia alcança-la e sair de um mundo onde prevalecem diferenças e não igualdades,só assim ela poderia realmente Ser,infinitamente Ser ,dentro dela mesma.

Um comentário:

Anônimo disse...

esse eu fique com preguiça de ler