quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Fio de Linha

De todos os tormentos
a solidão é dádiva.

Poder ser pleno ao ser só.

Sentimento de liberdade que dá e passa.

Uma forma de amar só,
que finda na desgraça de se aprisionar e amar
uma linda noite de luar.

Procurar a solidão nas maiores multidões.

Encontrar-se de olhos vendados e assim,
enxergar sua verdadeira essência.

És único, És lua, És vento.
És puro sentimento de amar.
És em mim a mais bela liberdade de sonhar.

4 comentários:

Marcelo Vidal disse...

"É amiga das horas prima-irmã do tempo". É, a solidão é fonte de auto-conhecimento. Realmente é uma dádiva se sentir só numa multidão. Poucos são os que se fazem companheiros de sua introspecção.
Beijo Clarice e obrigado por ter lido aquele texto enorme. Hehehe.

=*

Augusto S. disse...

Saudadas de vocÊ moçinha!!!

sumiu da minha vida!!!

: P

Bernardo Sampaio disse...

Poxa, Clarice, valeu mesmo o que tu escreveu la nos comentários. Que bom que tu gostou. E tu, cadê? Publica mais aí do q tu escreve. Beijos!
:)

marcello borba disse...

beleza e coerência permeiam o poema.
dos que li aqui é o que mais gostei. os outros são bons também. mas este me encantou mais.